Implante contraceptivo Implanon será oferecido pelo SUS gratuitamente
- Thamires Camila Nascimento
- 7 de jul.
- 2 min de leitura

O Brasil deu mais um passo importante na garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do implante contraceptivo hormonal de longa duração, conhecido como Implanon, à lista de métodos contraceptivos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é que o insumo esteja disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) já no segundo semestre de 2025.
Com eficácia comprovada de até três anos, o Implanon é uma opção moderna e segura, que agora será acessível a milhares de brasileiras, graças ao compromisso do governo do presidente Lula com a saúde pública, a equidade e o enfrentamento das desigualdades.
“O SUS é a maior conquista do povo brasileiro. Essa decisão representa dignidade, liberdade e autonomia para as mulheres, sobretudo as que mais precisam. É um passo civilizatório, e nós celebramos cada vez que a saúde pública avança. Viva o SUS e viva o nosso presidente Lula, que governa com sensibilidade e coragem!”, declarou o vereador Vítor Costa.
Segundo o Ministério da Saúde, o plano é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda em 2025, com investimento estimado em R$ 245 milhões. Atualmente, o implante hormonal custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil na rede privada, o que tornava seu acesso inviável para a maioria da população.
Além da prevenção da gravidez não planejada, o acesso ao Implanon também contribui para a redução da mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A meta é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna de mulheres negras até 2027.
Sobre o método
O Implanon é um contraceptivo subdérmico de longa duração (LARC) que libera gradualmente hormônio no corpo, impedindo a ovulação. É um dos métodos mais eficazes atualmente disponíveis, sem a necessidade de uso contínuo, como é o caso das pílulas. A fertilidade retorna rapidamente após a retirada do implante, que deve ser feita por profissionais de saúde treinados.
Outros métodos disponíveis no SUS
• Preservativos externo e interno
• DIU de cobre
• Anticoncepcional oral combinado
• Pílula oral de progestagênio
• Injetáveis hormonais mensal e trimestral
• Laqueadura tubária
• Vasectomia
O Ministério da Saúde reforça que, entre todos os métodos, apenas os preservativos oferecem proteção contra ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Com essa conquista, o SUS segue mostrando sua força como política pública essencial para a vida e a dignidade do povo brasileiro — especialmente das mulheres, que por muito tempo foram invisibilizadas nas decisões sobre planejamento reprodutivo.
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